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Alimentação do Cachorro

Alimentação do Cachorro

Alimentação do cachorro – Coisas triviais para um humano podem ser muito prejudiciais para um cão.

Os riscos não são poucos. Podemos começar falando daquele pedacinho de pão que o cãozinho implora na hora do café da manhã e que muitas vezes você não consegue negar.

Esse evento, dia após dia, pode ter consequências graves na saúde do seu animal. Diabetes é apenas uma delas.

Procedimento a evitar na alimentação do cachorro

Primeiramente, deixar a comida à vontade para o cão também pode ser negativo. Comida à vontade é uma forma de estímulo para que ele coma além do necessário e, por consequência, uma porta aberta para a obesidade.

Além disso, a comida é uma moeda de troca entre você e ele: se você oferece alimentos em horários fixos, isso fortalece sua liderança.

Sendo assim, potinhos cheios de comida parados na casa também podem atrair convidados indesejados, como ratos e baratas, que podem contaminar a comida do seu companheiro.

Portanto, a melhor forma do cão se alimentar, é oferecer refeições moderadas de duas a três vezes por dia, evitando assim problemas gástricos e até mesmo a torção gástrica, que acomete principalmente cães de grande porte que são alimentados apenas uma vez ao dia.

Qual é a fórmula para a alimentação do cachorro?

A fórmula da alimentação do cachorro perfeita ainda está longe de ser unanimidade, mesmo entre os veterinários. Existe uma enorme diversidade de dietas para cães e muitos fatores devem ser considerados na hora de você escolher a melhor delas.

Hoje em dia, há uma gama imensa de opções no mercado da alimentação do cachorro. Além das rações secas, úmidas e dietas caseiras, existem também as rações e dietas naturais terapêuticas, que auxiliam no tratamento de diversas patologias, como diabetes, obesidade, cardiopatias, nefropatias e dermatites alérgicas.

Muita atenção com as rações secas

Rações secas são muito práticas e fáceis de armazenar e carregar, mas possuem inúmeros componentes químicos e podem ser secas demais para o organismo dos animais.

O cálculo renal cada vez mais comum entre os cães tem sido relacionado a uma alimentação exclusivamente seca, além de fatores genéticos.

Isso porque, para manter a saúde dos rins, os cães precisam consumir uma quantidade de água que não encontram na ração seca.

Além disso, a maior parte dessas rações é composta por produtos transgênicos e possui conservantes BHA e BHT, a Organização Mundial da Saúde os classificam como cancerígenos.

Observações quanto a alimentação natural

Já a alimentação natural (conhecida como AN e cada vez mais popular entre os donos de cães) também não agrada a toda classe veterinária.

O excesso de gorduras na AN pode favorecer a obesidade e, além disso, existe o perigo de contaminação ou deterioração por armazenamento incorreto.

Outro fator a ser considerado é que a AN pode não ser suficientemente capaz de suprir todas as necessidades nutricionais dos cães que estão acostumados com uma enorme gama de vitaminas sintéticas contidas nas rações secas, calculadas com base nos critérios específicos de raça, porte e idade dos animais.

Quanto a armazenagem da AN

Sem falar no tempo e espaço no freezer que a AN demanda. Ela pode ser crua ou cozida e essa escolha deve ser feita pelo médico veterinário responsável pela indicação da dieta.

Enfim, escolher a alimentação ideal do seu cachorro não é tarefa fácil e deve ter sempre a orientada pelo médico veterinário responsável.

Vale ressaltar que hoje em dia já existe a especialidade de nutrologia dentro da medicina veterinária e esse especialista saberá mais do que ninguém prescrever a dieta ideal para o seu cão, respeitando as necessidades dele e a sua rotina.

Veja o que proibir, evitar ou moderarar na alimentação do cachorro

Depois de entendermos um pouco melhor sobre as dietas, vale ressaltar aqui os alimentos terminantemente proibidos para os cães:

Evite o chocolate na alimentação do cachorro

Dependendo da quantidade ingerida pode causar vômitos, desconforto abdominal, inquietação, tremores musculares, arritmias cardíacas, elevação da temperatura corpórea, convulsões e até a morte. Se acontecer uma ingestão acidental em grande quantidade, corra para o veterinário.

Cebola e acebolados

Uma substância encontrada na cebola pode provocar um tipo grave de anemia nos cães. O perigo é muito maior para os gatos, que são mais sensíveis à intoxicação por cebola.

Evite também alimentos preparados com cebola e alimentos industrializados com cebola na composição (papinhas de bebê, molhos de tomate, salgadinhos, entre outros).

Ossos

Parece contraditório, mas diversos tipos de ossos naturais podem provocar asfixia, sufocamento, fraturas dentárias e até mesmo perfuração de órgãos internos. Muito cuidado ao administra-los aos cães, principalmente sem a sua supervisão.

Uvas e passas

Ainda não se sabe exatamente o motivo, mas há relatos na literatura de cães que comeram uvas ou passas e desenvolveram falência renal aguda severa.

Qualquer tipo de uva ou passa, mesmo orgânicas, com ou sem casca e com ou sementes, e em qualquer quantidade, pode danificar os rins e levar o animal a óbito. Evite.

Macadâmias

Podem ser potencialmente fatais para os cães, provocando tremores, dores abdominais, problemas digestivos, fraqueza muscular, depressão, vômitos e hipertermia. Já se relatou casos de paralisia em cães após o consumo dessa castanha. Outras castanhas, como a castanha-do-pará, nozes, amêndoas e amendoim não são tóxicas, mas devem ser oferecidas com moderação em função do seu alto teor de gordura.

Casca e folhas de abacate

O problema da casca e da folha do abacate está em uma substância chamada persina, que é muito tóxica para diversas espécies animais. Enfim, os sintomas associados à intoxicação por persina incluem vômitos, diarreia, arritmias cardíacas e pode também levar a óbito.

A polpa do abacate é segura para os cães, desde que dada com moderação, pois embora a gordura do abacate seja saudável, o consumo em excesso engorda e pode sobrecarregar o pâncreas.

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